segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Á Associação Cultural de Capoeira São Jorge com uma de suas celulas localizada no Rio de Janeiro


Promove Batizado de Capoeira e Troca de Cordas através do professor Messias Freitas que ministra aulas de capoeira com o professor Gargamel(Centro Cultural Senzala), no grupo de teatro Nós do Morro na comunidade do Vidigal essa é uma parceria que vem dando certo à proximadamente 10 anos.

domingo, 21 de setembro de 2008

II Encontro Nacional de Capoeira em São Luis do Ma.


Vem ai!!!! o Segundo Encontro Nacional de Capoeira na Cidade de São Luis Ma. Devido o grande sucesso à Associação Cultural de Capoeira São jorge realiza o segundo encontro onde comemora o 21°aniversário da institituiçao e o 36°ano de capoeiragem do Mestre Indio Maranhão, essa comemoração tem por objetivo oferecer aos capoeiristas maranhenses conhecimentos e a troca de experiências, sendo assim ai vai o cronograma do evento: apresentações dos mestres renomados da capoeiragem maranhense e mestres do Brasil inteiro além de rodas, batizado, troca de graduação, palestras, oficinas mostra de documentários dos mestres mais antigos da Bahia, oficinas de danças, confraternização e muito mais!!!!
O evento acontecerá nos dias:06,07,08 e 09 de Nov de 2008
Ai vai a programação completa!!!!
Dia 06/11/2008
19h Abertura - Apresentação dos Convidados
19h 15 min. - Execução do toque de Iúna em homenagem aos mestres
19h 20min. - Execução do Hino da Capoeira "Toque de Amazonas".
19h 25min. - comentários dos Mestres
19h 30min. - Roda Aberta
Local: Academia do mestre Bamba " Mandigueiros do Amanhã, Rua Portugal/Reviver

Dia 07/11/2008

19h. - Oficina de Maculelê e Movimentos com o Mestre Capa RJ.
Local: Academia do Mestrando Pezão Associação Maltas de Capoeira, Beco da Pacotilha/Reviver.

19h - Oficinas de Maculelê e Movimentos com o contra-mestre Zezinho SP.Local: Academia do Mestre Tutuca, Associação da Caixa no Calhau.

Dia 08/11/2008

16h - Oficinas de Maculelê e Movimentos com o Mestre Capa RJ.
Local: Academia da Ass. Maragnon, Mestre Ribaldo/Núcleo Vila Itamar

19h - Troca e Entrega de Cordas da Assoc.Cultural de Capoeira São Jorge.
20h. 30min. - Roda Aberta

Local: Ass. do Planalto Pingão

Dia 09/11/2008

10h. - Festival de Músicas de Capoeira
11h. 30 min. - Roda Aberta
13h. Confraternização
16h - Apresentação Cultural
18h - Encerramento
Local: ASFEM - Filipinho

II Encontro Nacional de Capoeira em São Luis - Ma

....como de costume antes de 2008 acabar, À Associação Cultural de Capoeira São Jorge agradece a todos os contribuintes que colaboraram de todas as Formas.

Foi incrível estar junto com muitos outros capoeiristas de cidades e costumes diferentes, que têm o mesmo objetivo promover, buscar, aprofundar, refletir e discutir em prol do aperfeiçoamento da arte capoeira.
Isto muda a cada ano que passa a nossa maneira de pensar e nós precisamos aprender e trocar experiências. Simplesmente quero mais uma vez agradecer vocês por contribuirem com esse encontro.
Por causa de suas contribuições só quem ganha é a capoeira manifestação que foi reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro e registrada como Bem Cultural de Natureza Imaterial.
E esse evento de enorme grandeza realizado na Cidade dos Azulejos intituladoPatrimônio Cultural da Humanidade.
Muito obrigado pelo Apoio Cultural companheiros de todas as horas que acreditam na seriedade do nosso trabalho e reconhecem a importância de se preservar e difundir a capoeira do Maranhão no Brasil e no mundo. E por isso à família São Jorge agradecem todos vocês por entenderem o valor do legado deixado pelos os que nos antecederam. Obrigado:
• Doutor Marcos Aurelio.
• Doutor Aziz Santos.
• Sidney Sa da CVC Turismo São Luis.
• Zulmira Santos.

E não poderíamos nos esquecer da agência de turismo ”Uilmar Turismo” que nos acompanham a muito tempo em todo território nacional e se possível internacional e patrocina as idas e vindas dos nossos convidados.

Mestre Indio Maranhão faz questão de ressaltar a presença de camaradas capoeiras que fizeram com que o evento ficasse ainda melhor.
Grandes amigos Obrigado do fundo do coração.
E faço questão de citar um por um:

Aos Mestres:

Capa da Associação Ie Capoeira Rio de Janeiro.

Mancha da Associação Ie Capoeira Rio de Janeiro.

Mestre Mistério Capoeira Balikuddembe Rio das Ostras, Rio de Janeiro.

Aos Mestrandos:

Thiara da Associação Ie Capoeira Rio de Janeiro.

Cafifa da Associação Ie Capoeira Rio de Janeiro.

Aos Contra - Mestres:

Zezinho da Associação de Capoeira Sol da Liberdade.

Teco da Associação Ie Capoeira Rio de Janeiro.

E aos professores e graduados:

Ligeirinho, Faisca , Pedrinha , Macacu e outros da Associação Ie Capoeira Rio de Janeiro.


Vejam 1 minuto de jogo entre Mestre Indio e alunos...


Jogo de Caliel- Ma e Mestrando Cafifa do Ie Capoeira - Rj

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

22 Anos de glória

À associação Cultural de Capoeira São Jorge completa mais um ano de vida e trajetória por isso venho através dessa parabenizar também o Mestre Indio maranhão que completa aniversário no mesmo dia ou seja são 22 anos de instituição 36 anos de capoeira e mais 51 anos de vida e dedicação a esse esporte, luta e dança genuinamente brasileira...meus parabéns a todos que participam de forma direta e indireta desse projeto.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Breve histórico...

As sementes foram lançadas em 1987 na casa de Minas da finada Mãe Angela pra ser mais preciso na Rua da fortuna n° 45 Bairro Bom Milagre devido à proximidade pode ser considerado Monte Castelo São Luis-Ma. Entitulado de Grupo de Capoeira Filhos de Ogum a iniciativa do professor de capoeira Indio Maranhão que iniciou-se a prática da capoeira com o pai da capoeira do estado do Maranhão o famoso mestre Sapo cola discipúlo do Mestre Canjiquinha e do Mestre Péle da Bomba ambos do estado da Bahia.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Mestre Indio Maranhão vai á Espanha.















Julho de 1999 mestre Indio maranhão dar oficina de movimentos de capoeira na cidade de Barcelona e Catalunia, além de ministrar palestra com o tema "A importância da capoeira na educação de crianças e adolescentes brasileiros"

Trajetória do Mestre Indio Maranhão




Mestre Indio Maranhão Graduado por mestre Diniz em 07 de setembro de 1996 na presença do irmão de capoeira o Mestre Patinho cujo ambos treinaram juntos na adolescência.
1976 Mestre Índio Maranhão migra para o Rio de Janeiro por motivo de trabalho. Assim que chega ao Rio sua primeira visita do roteiro é: ir até à famosa Roda de capoeira na Quinta da Boa Vista. Conheceu diversos professores e mestres dentre eles resalta o Borrachinha amigo que residia na epóca no Morro da Mangueira, e o professor Dentinho
Em 1985 retornou a São Luis fixando residência. Em 1987 fundou o grupo de capoeira Filhos de Ogum, na casa de Minas da finada Mãe Angela pra ser mais preciso na Rua da fortuna n°45 Bairro Bom Milagre devido à proximidade pode ser considerado Monte Castelo São Luis-Ma.

1988: mudou para o bairro do Sá Viana,
1992: mudou o nome de seu grupo para Centro Cultural de Capoeira São Jorge. Em setembro de 1996 – Foi Graduado Mestre pelo Mestre Firmino Diniz. No mesmo ano ele retorna ao Rio de janeiro 1996
2000: mudou o nome do grupo para Associação Cultural de Capoeira São Jorge.
De 1998 a 2000: voltou para o Rio de Janeiro – exerceu a função de educador incluindo a capoeira no projeto do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua (M.N.M.M.R.).
1999: Julho – Viajou à Espanha na cidade de Barcelona, pra representar o M.N.M.M.R. do Estado do Rio de Janeiro,num intercâmbio de Educadores.
Em São Luís: trabalhou na FUNAC como educador realizando intervenções pedagógicas no remanescente de quilombo denominado “Carro Quebrado” no município de Viana.
2006: De setembro a dezembro – atuou, através da Capoeira, como educador do Plano de Trabalho Anual “Ações Complementares” da Secretaria Municipal de Educação de São Luis do Maranhão.
Foi Vice-Presidente da Federação de Capoeira do Estado do Maranhão – FECAEMA. Atualmente ocupa o cargo de Tesoureiro.
Tem sido convidado para ministrar palestras, oficinas e fazer arbitragem nas cidades de Teresina, Rio de Janeiro, Vitória do Espírito Santo e São Paulo.
Durante 20 anos de aula estima ter contabilizado 2000 alunos. Formou dois mestrandos vários instrutores e diversos professores.
A Associação Cultural de Capoeira São Jorge possui ramificações nas cidades do Rio de Janeiro,Rj São Bento,MA São Vicente,MA Palmeirandia,MA e na capital maranhense onde possui a sede.

Curiosidades: o Mestre índio foi batizado por Mestre Diniz com o apelido de “Índio” e o mesmo lhe concedeu a Graduação de mestre pelo reconhecimento de trinta anos de luta,trabalho dedicação e contribuição em prol da capoeira.

terça-feira, 15 de julho de 2008

1° Encontro Nacional de Capoeira em São Luis - MA



O ano de 2007 foi especial pra família São Jorge, que mostrou não ser apenas uma associação cultural de capoeira, mas acima de tudo uma instituição que comemorou 20 anos de existência e 35 anos de capoeira do Mestre Indio Maranhão atual Presidente.
Prova disso foi o 1°Encontro Nacional de Capoeira em São Luis-Ma.
Realizado nos dias: 18, 19, 20 e 21 de Julho de 2007. Apoiadas por alguns orgãos públicos do Estado do Maranhão:
Secretaria de Articulação Politíca.
• Secretaria de Planejamento.
• Secretaria de Cultura do Estado.
• Secretaria Municipal de Cultura.
• Secretaria Municipal de Educação.
• Fundação Municipal de Desporto e Lazer.
• Semed.
E o apoio de diversos companheiros que acreditam na seriedade do nosso trabalho e reconhecem a importância de se preservar e difundir a capoeira do Maranhão no Brasil e no mundo.E por isso à família São Jorge agradecem todos vocês por entenderem o valor do legado deixado pelos os que nos antecederam. Obrigado:
Wilson Carvalho.
• Doutor Aziz Santos.
• Professor Sérgio Costa.
E não poderíamos nos esquecer da agência de turismo ”Uilmar Turismo” que nos acompanham a muito tempo em todo território nacional e se possível internacional e patrocina as idas e vindas dos nossos convidados.

Participaram do evento com oficinas de:
Movimentos, Mestre Bocka do grupo de capoeira Angonal de São Gonçalo, Rj.
Maculelê e dança do fogo, Mestre Capa do grupo Iê capoeira Niterói, Rj.
Capoeira Angola, Mestre Patinho do Laborarte São Luis, Ma.
Jongo Professora de Educação Fisíca e pesquisadora de Danças folclóricas Sandra Costa do grupo de Danças folclóricas 4 esquinas Rio de Janeiro, Rj.

domingo, 6 de julho de 2008

À Assoc. Cultural de Capoeira São Jorge se despede de Grandes amigos: Nelson Brito e Mestre Felipe do Tambor de Crioula



O corpo do nosso renomado amigo que era ator, coreográfo dançador diretor e contribuinte assiduo da cultura maranhense, Nélson Brito, foi enterrado na tarde deste domingo (11/01/2009), no cemitério do Gavião,no centro. Mas sua alma permanece entre Assoc Cultural São Jorge. Nélson Brito faleceu no sábado (10/01/2009), vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), no Hospital Aliança, em São Luís.

Nélson Brito era figura ilustre da cultura popular do Estado e foi um dos presidentes da Fundação Municipal de Cultura, durante parte dos governos de Jackson Lago e Tadeu Palácio. Atualmente, ele era diretor do Laborarte (Laboratório de Expressões Artísticas do Maranhão).

Nelson Brito era casado com a nossa grande amiga cantora e compositora, Rosa Reis, também integrante do Laborarte.

Desna de já a Assoc.Cutural de Capoeira São Jorge agradece:
Muito obrigado Nelson Brito se a cultura do Maranhão é rica voce tem uma grande parcela de contribuição, valeu por tudo.
Descanse em Paz.





O som frenético dos tambores: Tambor grande, meião, crivador. Afinados à beira da fogueira de repente, emprenhôu.

Grupos de tambor de crioula dão adeus a Mestre Felipe
Integrantes de diversos grupos de tambor de crioula participaram no dia 19/07/2008 em São Luís do velório do compositor, instrumentalista e percussionista Felipe Neres Figueiredo, mais conhecido como Mestre Felipe, que morreu aos 84 anos, sexta-feira à noite, vítima de parada cardíaca, no Hospital Universitário de Presidente Dutra.
O filho mais novo de Mestre Felipe, José Raimundo dos Anjos, de 43 anos, informou que seu pai faleceu às 20h30 de sexta-feira e, às 2 horas da madrugada de sábado, o corpo passou a ser velado na Rua São Jorge, na Vila Conceição (Coroadinho). O corpo foi transladado para cidade de São Vicente de Ferrer, e foi sepultado domingo dia 20/07/2008, na sua cidade natal.

Mestre Felipe, que nasceu no dia 6 de junho de 1924 em São Vicente de Férrer, era o presidente da Associa
ção Folclórica e Cultural Tambor de Crioula União de São Benedito, que reúne cerca de 35 integrantes. Em São Luís, firmou-se nas rodas de tambor como exímio tocador e organizou uma turma de coreiros, que é destaque nas festas populares e apresenta-se durante todo o ano em festas de pagamentos de promessa, festejos de São Benedito, São João e Carnaval.

Trabalhou com o Laborarte durante 20 anos (1979 a 1999), transmitindo para as novas gerações a arte de tocar tambor por meio de oficinas. Atualmente, era responsável pela formação de vários percussionistas de destaque na Ilha. Na noite do dia 25 de junho passado, Mestre Felipe recebeu do grupo carioca Afro Reggae o prêmio Orilaxé para cultura popular. A solenidade aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O prêmio foi um reconhecimento ao seu trabalho em defesa da consolidação e desenvolvimento da manifestação, tombada patrimônio imaterial do Brasil.

Em dezembro de 1996, Mestre Felipe e alguns coreiros da sua turma reuniram-se no quintal do Laborarte para gravar, ao vivo, várias toadas. Produzido pelo Laborarte, foi o primeiro CD do Maranhão a registrar toadas de tambor de crioula e foi lançado em julho de 1998.

Em 2002, Felipe gravou um novo CD com 11 composições de sua autoria. O CD faz parte da coletânea sobre tambor de crioula, que inclui um vídeo e dois outros CDs de tambor, gravados pelo mestre Leonardo e Seu Chico. Em março de 2008, lançou o seu terceiro CD, intitulado “Jandaia - Peixe do Fundo”. Casado com Raimunda do Carmo Pereira, Mestre Felipe deixa sete filhos.
Esse texto foi retirado do Site do Ministério da Cultura
E foi publicado por Marcelo Lucena/Comunicação Social
Categoria(s): Na Mídia
Tags: iphan, Tambor de Crioula

Mestre Felipe do tambor de criola é premiado no theatro municipal no Rio de Janeiro.O Grupo Cultural Afro Reggae, e o Prêmio Orilaxé chega à sua 9ª edição.O Prêmio Orilaxé foi criado em 2000, para a celebração dos sete anos de existência do Grupo Cultural Afro Reggae, o Orilaxé vem se consolidando como uma importante premiação por parte dos movimentos sociais. A cada ano, sempre acompanhando o evento comemorativo dos aniversários do grupo (cuja data oficial é 21 de janeiro), o Prêmio contemplou .Na linguagem dos povos iorubás, nossos ancestrais africanos, orilaxé quer dizer “a cabeça tem o poder de realização”. A cabeça não tem uma tarefa fácil pois muitas das vezes terá que estar preparada para lidar com situações de conflito, onde a ética e a criatividade deverão ter papéis fundamentais nas soluções a serem tomadas. Portanto, Orilaxé não é apenas uma premiação, é mais que isso. É o reconhecimento de que cada um de nós tem a responsabilidade e a possibilidade de mudar a realidade que nos cerca, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e do nosso planeta. o evento aconteceu no Theatro Municipal - Rio de Janeiro. E em primeira mão o blogger da associação cultural de capoeira São Jorge divulga o vencedor da categoria cultura popular, o maranhense Mestre Felipe tambor de criola.
Fonte: * Boa parte desse texto foi retirado do site do AfroReggae*


VIDEO DO CAPOEIRAGEM CUJA O PROFESSOR MESSIAS FREITAS DA ASSOC.CULTURAL DE CAPOEIRA SÃO JORGE FOI DIRETOR MUSICAL E ATUOU EM ALGUMAS CENAS,segundo ele esse trabalho é de extrema importância para divulgação da capoeira maranhense.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Cacuriá e Tambor de Crioula!!!!!!



Ássoc.Cultural de Capoeira São Jorge
valoriza o cacuriá divulgando ainda mais a cultura maranhense resolvemos publicar no nosso Blogger um pouco da historia...

Dança que integrar o folclore maranhense
Uma das mais bonitas manifestações folclóricas acaba de ser catalogada no Departamento de Turismo do Maranhão. Trata-se da quase inédita em São Luís — caixas, bambos de caixas ou baile de caixas, recentemente introduzido no folclore maranhense, tendo como seu criador, Alauriano Campos de Almeida, popular Lauro.

O cacuriá de caixas é uma dança folclórica muito conhecida em algumas regiões do hinterland maranhense, variando de nome, de região para região. No município de Guimarães (de onde veio para São Luís) é cacuriá, em Pinheiro, bambaê de caixas, e em Penalva, baile de caixas.

O batuque do cacuriá é muito semelhante ao do Divio Espírito Santo, mas as partes dançantes executam um ritmo muito engraçado, quando é formado de um cordão circular, com todos os pares e as caixeiras, saindo um casal de cada vez para o centro do círculo, e com um abano na mão, começam a dançar separados, chegando a se tocarem apenas com o abano, quando é feito o punga, e retornam ao cordão, dando lugar a outro par. As dançadeiras podem ser de qualquer idade, existe até 75 anos, e enquanto se desenvolve a dança, as caixeiras, em número de seis, cantam toadas ou desafio, de improviso, sendo acompanhadas, em coro, pelos dançantes.

Mistura de ritmo

Alauriano Campos de Almeida explica que a dança do cacuriá é uma mistura de samba, marcha e valsa e "chorado", o que exige muito esforço físico. Por isso é que as partes não passam de trinta minutos.

Lauro é responsável ainda, por quase todos os tipos de manifestações folclóricas de São Luís, como bumba-meu-boi, tambor de crioula, festa do Divino Espírito Santo, escola de samba (o Baralho do Samba) e presépio de palhinhas. Diz ele que fazer folclore no Maranhão é uma questão de se divertir, pois as ajudas oferecidas pelos órgãos públicos não compensam o trabalho dele e de sua esposa, Florinda Conceição Olímpio, responsável pela criação e confecção das fantasias de todos os tipos de manifestações folclóricas levadas a efeito por Lauro.
*Boa parte desse Artigo publicado em A Gazeta. São Paulo, 14 de outubro de 1975.

E, em primeira mão as letras de musicas do novo"CD" "Divino cacuriá de dona Teté"

Nossa senhora da guia

Nossa senhora da guia com a frente para o mar
Para ver seu bento filho que chegou de Portugal
Ta na hora, ta na hora de eu remar minha canoa
Santo antônio vai no leme cacuriá vai na proa
Vamos embora minha gente que já está ficando tarde
Vamos ver se alcançamos a nossa felicidade.


Festa do divino

Fui na festa do divino
me convidaram pra entrar ( Refrão)
Entrei dançando carimbo
Cantando cacuriá

Tu de lá e eu de cá
corre um riacho no meio
Tu de lá da um suspiro
eu daqui suspiro e meio

Meu divino espírito santo
Vos queira me ajudar
Me dando força e saúde
pra cantar cacuriá

Meu divino espírito santo
venha nos abençoar
dando força as minhas crianças
Pra dançar cacuriá

Adeus que eu já vou embora
a costa já vou virando
não sei quem fica atrás
que meus olhos vão chorando

Piriquitinho

Piriquitinho que vem de holanda
Os que bamba bamba bambaêê
Por cima do seu reinado
Os que bamba bamba bambaêê
Quando penso que estou de pé estou sentado
Os que bamba bamba bambaêê
Com minha caixa de lado
Os que bamba bamba bambaêê
toca caixa toca caixa
Os que bamba bamba bambaêê
Deixa laurindo raiar
Os que bamba bamba bambaêê
Laurindo tem por costume
Os que bamba bamba bambaêê
De mandar caixa parar
Os que bamba bamba bambaêê


Ouro em pó


Eu mandei pro rio
destrocar dinheiro (Refrão)
mandei ouro em pó
só me veio cruzeiro

atira de lá que eu pego
sem arredar o pé do lugar
eu estando na cabeceira
não deixo a caixa parar

senti saudades de ti
fui ver lá na ribeira
te encontrei sentado
na folha da jussareira

to chamando mestre Felipe
Felipe de siba
Pra tocar o seu tambor
No som de cacuriá

Camboa

Fui na praia pegar siri
Fui na praia pegar siri
O siri me mordeu eu sacudi
E os peixinhos da camboa
começaram a rir.

Passarinho Verde

Passarinho verde
Bateu asas pra voar
Bate as asas e abre o bico (Refrão)
Pra cantar cacuriá

É bonito o campo verde
Quando vem raiando aurora
Passarinho abre o bico
Bate as asas canta e chora

Lá vai uma lá vai duas
Minha laranja de cima
Minha cabeça e meu mestre
Meu juízo é quem me ensina

Tu quer ver como eu sou boa
Deixe o sereno me dar
me vem versos na cabeça
como letras no jornal

gente eu vou embora
eu não posso mais ficar
vou levando o meu povo
pra dançar cacuriá

Serra do mar

Siriri siriri, serra do mar
Eu também sei serrar, serra do mar
Ô serra ô serra, serra do mar
Eu também sei serrar, serra do mar
Chama suas caixeiras, serra do mar
Pra este mastro serrar, serra do mar
Ô serra ô serra, serra do mar
Eu também sei serrar, serra do mar
Chama dona teté, serra do mar
Pra este mastro serrar, serra do mar
Ô serra ô serra, serra do mar
Eu também sei serrar, serra do mar


Massariquinho

Massariquinho da beira da praia
Como é que a mulher roda a saia
É assim é assim é assim olelê
É assim que a mulher roda a saia

Garrafa de vinho

Minha garrafa de vinho
Sai cinza
Sai sai sai
Sai cinza

Jererê

Jererê jererê
Bota no copo
Que eu também
Quero beber

Valsa americana

Valsa americana
Valsa americana
Que veio de viana
Que veio de viana

Joguei meu anzol n’água
No pesqueiro de acará
Homem que não tem dinheiro
Teu caminho não é pra cá

Minha mãe me deu uma surra
Me chamou cara safada
Eu olhei pra minha mãe
Me calei não disse nada.

Adeus minha rosa branca
De branca perdeu a cor.
Se me perderes de vista
não me perca de amor.

Eu vou dar a despedida
Como deu a saracura
foi voando e foi dizendo
coisa boa não atura

cajual

um pé de caju
fiz um cajuá
eu não tenho medo (Refrão)
de me apresentar
com essa galera
dançando cacuriá

valei-me nossa senhora
são josé de ribamar
quero ver minhas meninas
botando a saia pra rodar.

Quando estou dentro da lera
Quero ver alerear
Quero ver os meus meninos
Todos se balancear

Quando eu sento a mão na caixa
Na vaqueta pra tocar
Me lembro da minha sorte
Que Deus tem para me dar

Escuta que eu vou dizer
Escuta que eu vou cantar
Vocês vão se arrumando
O lera eu quero cantar.

O patacho

Leva o patacho pra roça
Vê como tu vai cortar
capina bem direitinho
cuidado pra não te cortar

O patacho é bom
tu não vai te cortar (Refrão)
o patacho é bom
tu não vai te cortar

leva a pedra pra roça
para o patacho amolar
depois dele bem afiado
cuidado pra não te cortar

leva o patacho pra roça
para maniva arrancar
depois dela arrancada
cuidado pra não te cortar

leva o patacho pra roça
para poder capinar
capina bem direitinho
cuidado pra não te cortar.

O cantar do galo

Nelson brito me convidou
Pra dançar cacuriá
Quando eu cheguei na porta
Não deixaram eu entrar

O galo cantou
No romper da aurora (Refrão)
Todo mundo entrou
Eu fiquei de fora

Já não posso mais cantar
como antes eu já cantei
de cantar na terra alheia
até meu cantar mudei

Quando estou com a Rosa reis
Rosa reis estar mais eu
primeira quem faz é ela
a segunda faço eu.

*As letras foram retiradas da ficha tecnica do novo CD*
mais informações no site: www.laborarte.com.br.

Tambor de Crioula

manifestação cultural popular tipicamente maranhense. Praticada por descendentes de negros em louvor a São Benedito santo padroeiro dos negros no maranhão, e em outros lugares do Brasil. Dança alegre marcadas por muitos movimentos e descontração, no momento da festa dos brincantes a "Punga" ou "Pungada" é uma forma de convite para que outra dançarina assuma a evolução no centro da roda. Segundo os devotos a maioria dos pedidos atendidos pelo Santo as promessas são pagas com o tambor de crioula, dizem que ele adora festas de tambores.
Na Bateria conhecida como "parelha" ficam os tocadores, as dançarinas conhecidas como " Coreiras" formam um circulo e dançam homenageando os tambores.

O ponto alto é a “Punga” quando as mulheres encostam barriga com barriga para convidar outra coreira pra dançar ou quando são substituidas no meio do circulo.

O tambor de Crioula ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.